segunda-feira, 30 de julho de 2012

Vídeo Aula grátis - Português - Profa. Rafaela Motta - Mestre dos Concursos

DICAS DE REDAÇÃO PARA ENEM.m4v


Fábula


As Duas Cabras
          Duas Cabras brincavam alegremente sobre as pedras, na parte mais elevada de um vale montanhoso. Ocorre que se encontravam separadas, uma da outra, por um abismo, em cujo fundo corria um caudaloso rio que descia das montanhas.
O tronco de uma árvore caída era o único e estreito meio de cruzar de um lado ao outro do despenhadeiro, e nem mesmo dois pequenos esquilos eram capazes de cruzá-lo ao mesmo tempo, com segurança.
           Aquele estreito e precário caminho era capaz de amedrontar mesmo o mais bravo dos pretendentes à travessia, Exceto aquelas Cabras.
Mas, o orgulho de cada uma delas, não permitiria que uma permanecesse diante da outra, sem que isso não representasse uma afronta aos seus domínios, mesmo estando separadas pela funda garganta.
           Então resolveram, ao mesmo tempo, atravessarem o estreito caminho, para brigarem entre si, com o propósito de decidir qual delas deveria permanecer naquele local. E no meio da travessia as duas se encontraram, e começaram a se agredir mutuamente com seus poderosos chifres.
           Desse modo, firmes na decisão de levar adiante o forte desejo pessoal de dominação, nenhuma das duas mostrava disposição em ceder caminho à adversária. Assim, pouco tempo depois, acabaram por cair na profunda grota, e logo foram arrastadas pela forte correnteza do rio.

Moral da História:
É melhor abrir mão do orgulho do que chamar para si a desgraça através da vaidade e teimosia.

FÁBULAS DE ESOPO


O Conselho dos Ratos
Os Ratos resolveram organizar um conselho para decidir, qual seria a melhor alternativa, para que eles pudessem saber com antecedência, quando o inimigo deles, o Gato, estava por perto.

Dentre as muitas ideias apresentadas, uma delas, que logo foi aprovada por todos, considerava que, um sino deveria ser pendurado no pescoço do Gato. Assim, ao escutarem o tilintar do mesmo, todos poderiam correr a tempo para seus buracos. Além de gostaram do plano, todos ficaram extasiados com tão criativa solução.

E um velho Rato então questionou:
"Meus amigos, percebo que o plano é realmente muito bom. Mas, quem dentre nós prenderá o sino no pescoço do Gato?"

E nenhum voluntário se fez presente.

Moral da História:
Dizer o que deve ser feito é uma coisa, fazê-la, entretanto, é "coisa" bastante diferente.
Autor: Esopo







A Partilha do Leão
Autor: Esopo

muito tempo atrás, o Leão, a Raposa, o Chacal, e o Lobo combinaram em caçar juntos, e de comum acordo, dividiriam entre eles tudo aquilo que conseguissem encontrar.

Pouco tempo depois o Lobo capturou um cervo e, como haviam combinado, imediatamente convidou todos os seus companheiros para fazer a partilha.

Mas, sem que ninguém o pedisse ou o elegesse para tal, o Leão logo tomou a frente e decidiu coordenar o banquete, e evidentemente, a divisão das partes.

Em tom de comando, supostamente demonstrando total imparcialidade, começou a contar para os convidados.

"Um", ele disse, enquanto para cada um dos presentes mostrava uma de suas garras, "que sou eu mesmo, o Leão. Dois, esta é para o Lobo; três, é para o Chacal, e finalmente a Raposa fica em quarto."
Então, cuidadosamente dividiu a presa em quatro partes iguais.

"Eu sou o Rei Leão," ele disse, quando terminou, "Assim, evidentemente, Eu tenho direito a primeira parte. A outra também me pertence porque sou o mais forte, e a outra também porque sou o mais valente."

Ele agora olha fixamente para os outros com cara de poucos amigos. Então rosna exibindo as garras de forma ameaçadora, e diz: "Caso algum de vocês não concorde com a minha divisão, esta é a hora de se manifestar!"


Moral: O mais Poderoso faz as Leis.






O Cervo Doente
Um Cervo doente e incapaz de andar, repousava quieto em um pequeno pedaço de pasto fresco.

E aqueles que se diziam seus amigos, então vieram em grande número para saber de sua saúde. E cada um deles, servia-se à vontade da escassa grama daquele reduzido pasto, que lá estava para seu próprio sustento.

Assim ele morreu, não da doença da qual padecia, mas por falta de alimento, uma vez que não podia caminhar para ir buscar em outro lugar.
Moral da História
As más companhias sempre trazem mais infortúnios que alegrias.
Autor: Esopo





O Garoto Pastor e o Lobo

Um Jovem Pastor de ovelhas, encarregado que fora de tomar conta de um rebanho perto de um vilarejo, por três ou quatro vezes, fez com que os moradores e donos dos animais, viessem correndo apavorados ao local do pasto, sempre motivados pelos seus gritos: "Lobo! Lobo!".

E quando eles chegavam ao pastoreio, imaginando que o jovem estava em apuros com o Lobo, encontravam-no zombando do pavor que estes demonstravam.

O Lobo, entretanto, por fim, de fato se aproximou do rebanho. Então, o jovem pastor, agora realmente apavorado, tomado de pavor, gritava desesperado: "Por Favor, venham me ajudar; o Lobo está matando todo o rebanho!". Mas, ninguém deu ouvidos aos seus gritos.

Moral da História:
Ninguém acredita em um mentiroso, mesmo quando fala a verdade.
Autor: Esopo





A Mula
Uma mula, sempre folgada, pelo fato de não trabalhar e ainda assim receber uma generosa quantidade de milho como ração, vivia orgulhosa dentro do curral. Era pura vaidade, e comportava-se como se fosse o mais importante animal do grupo. E confiante, falava consigo mesma:

Meu pai certamente foi um grande e Belo Raça Pura. Sinto-me orgulhosa por ter herdado toda sua graciosidade, resistência, espírito e beleza.

Pouco tempo depois, ao ser levada à uma longa jornada, como simples animal de carga, cansada de tanto caminhar, exclama desconsolada:

Talvez tenha cometido um erro de avaliação. Meu pai, pode Ter sido apenas um simples Burro de carga.


Moral da História:
Ao desejar ser aquilo que não somos, estamos plantando dentro de nós a semente da frustração.

Autor: Esopo







A Mulher com o Balde de Leite
Uma jovem Leiteira, que acabara de coletar o leite das vacas, voltava do campo com um balde cheio balançando graciosamente à sua cabeça.

E enquanto caminhava feliz da vida, dentro de sua cabeça, os pensamentos não paravam de chegar. E consigo mesma, alheia a tudo, planejava as atividades e os eventos que imaginava para os dias vindouros.

"Este bom e rico leite," ela pensava, "me dará um formidável creme para manteiga. A manteiga eu levarei ao mercado, e com o dinheiro comprarei uma porção de ovos para chocar. E Como serão graciosos todos os pintinhos ao nascerem. Até já posso vê-los correndo e ciscando pelo quintal. Quando o dia primeiro de maio chegar, eu venderei a todos e com o dinheiro comprarei um adorável e belo vestido novo. Com ele, quando for ao mercado, decerto serei o centro das atenções. Todos os rapazes olharão para mim. Eles então virão e tentarão flertar comigo, mas eu imediatamente mandarei todos cuidarem de suas vidas!"
Enquanto ela pensava em como seria sua nova vida a partir daqueles desejados acontecimentos, desdenhosamente jogou para trás a cabeça, e sem querer deixou cair no chão o balde com o leite. E todo leite foi derramado e absorvido pela terra, e com ele, se desfez a manteiga, e os ovos, e os pintinhos, e o vestido novo, e todo seu orgulho de leiteira.

Moral da História:
Não conte seus pintos, quando sequer saíram das cascas.
Autor: Esopo





A Mulher e sua Galinha
Uma mulher possuía uma galinha, que todos os dias, sem falta, botava um ovo.

Ela então pensava consigo mesma, como poderia fazer para obter, ao invés de um, dois ovos por dia.

Assim, disposta a atingir seu objetivo, decidiu alimentar a galinha com uma porção de ração em dobro.

A partir daquele dia, a galinha tornou-se gorda e preguiçosa, e nunca mais botou nenhum ovo.


Moral da História:
O Ganancioso, cedo ou tarde, acaba por se tornar vítima de sua própria ambição.
Autor: Esopo

domingo, 29 de julho de 2012

Fábula 1



As Formigas e o Gafanhoto
Autor: Esopo

Num brilhante dia de outono, uma família de formigas se apressava para aproveitar o calor do sol, colocando para secar, todos os grãos que haviam coletado durante o verão. Então um Gafanhoto faminto se aproximou delas, com um violino debaixo do braço, e humildemente veio pedir um pouco de comida.

As formigas perguntaram surpresas: "Como? Então você não estocou nada para passar o inverno? O que afinal de contas você esteve fazendo durante o último verão?"

E respondeu o Gafanhoto: "Não tive tempo para coletar e guardar nenhuma comida, eu estava tão ocupado fazendo e tocando minhas músicas, que sequer percebi que o verão chegava ao fim."
As Formigas encolheram seus ombros indiferentes, e disseram: "Fazendo música, todo tempo você esteve? Muito bem, agora é chegada a hora de você dançar!"
E dando às costas para o Gafanhoto continuaram a realizar o seu trabalho.


Moral da História:
Há sempre um tempo para o trabalho, e um tempo para a diversão.

Fábula


A Formiga e a Pomba
Autor: Esopo
                   

Uma Formiga foi à margem do rio para beber água, e sem esperar, acabou sendo arrastada por uma forte correnteza, estando prestes a se afogar.

Uma Pomba, que estava numa árvore sobre a água observando a tudo, arranca uma folha e a deixa cair na correnteza perto da mesma.

Então, subindo na folha a Formiga pode flutuar em segurança até a margem mais próxima.

Eis que pouco tempo depois, um caçador de pássaros, escondido sob a densa folhagem da árvore, se prepara para capturar a Pomba.

Ele, cuidadosamente, coloca visgo no galho onde ela repousa, sem que a mesma perceba o perigo.
    A Formiga, percebendo sua má intenção, imediatamente dá-lhe uma forte ferroada no pé. Tomado pelo susto, ele assim deixa cair sua armadilha de visgo, e isso dá chance para que a Pomba desperte e voe para longe, a salvo.


Moral da História:
Nenhum ato de boa vontade ou gentileza é coisa em vão.
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                               


Fábulas



A Águia e a Gralha
Autor: Esopo
Uma Águia, saindo do seu ninho no alto de um penhasco, num fulminante voo rasante e certeiro, capturou uma ovelha e a levou presa às suas fortes e afiadas garras.

Uma Gralha, que a tudo testemunhara, tomada de inveja, decidiu que poderia fazer a mesma coisa.

Ela então voou para alto e tomou impulso. Então, com grande velocidade, atirou-se sobre uma Ovelha com a intenção de também carregá-la presa às suas garras.

Ocorre que suas garras, pequenas e fracas, acabaram por ficar embaraçadas no espesso manto de lã do animal, e isso a impediu inclusive de soltar-se, embora o tentasse com todas as suas forças.

O Pastor das ovelhas, vendo o que estava acontecendo, capturou-a. Feito isso, cortou suas penas, de modo que não pudesse mais voar.

À noite a levou para casa e entregou como brinquedo para seus filhos.

"Que pássaro engraçado é esse?", perguntou um deles.

"Ele é uma Gralha meus filhos. Mas se você lhe perguntar, ele dirá que é uma Águia."


Moral da História:
Não devemos permitir que a ambição nos conduza para além dos nossos limites.

Video-aula Nova Ortografia

segunda-feira, 9 de julho de 2012


PONTOS PARA REFLECÇÃO
“Mudanças em diversos campos do conhecimento”
v  Até a metade do século XX, a maioria das ciências tinha como método de conhecimento a especialização e a abstração. Seu conceito básico era determinismo, a aplicação da lógica mecânica da máquina artificial aos problemas dos seres vivos e da sociedade.
v  A parti da década de 1970, mudanças radicais aconteceram em diversos campos do conhecimento e exigiram da humanidade um redimensionamento de valores, princípios é métodos. Quais são eles? Como isso se deu?
v  A multiplicidade de propostas, caminho justificativas para situações apresentadas desde aquela década está levando homens e mulheres a pensar globalmente, recorrendo aos diversos saberes. ( Calvino)